Parlamento faz reunião de emergência para discutir acontecimentos em Port Said
AFP
Primeiro-ministro
do Egito, Kamal Ganzouri (esquerda), vai ao Parlamento para prestar
contas após uma briga generalizada que matou ao menos 70 pessoas em um
jogo de futebol no país. Ao lado dele, o ministro do Interior, Mohammed
Ibrahim (centro), sofre pressões dos deputados para deixar o cargo
- Vou cumprir qualquer instrução de pedido de explicação sobre o ocorrido porque sei que sou responsável politicamente.
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Em discurso no Parlamento, que fez uma reunião de emergência nesta quinta-feira para analisar os acontecimentos, Ganzouri admitiu que, desde que chegou ao poder, no fim de novembro, "os egípcios" não o querem, apesar de acrescentar que isso não o levou em nenhum momento a "abandonar suas responsabilidades".
O primeiro-ministro informou à Câmara Baixa do Parlamento que destituiu o chefe dos serviços de Inteligência e de Segurança da cidade de Port Said, onde ocorreram os fatos, e o presidente da Federação de Futebol Egípcia, além de ter aceitado a renúncia do governador de Port Said.
Durante a sessão desta quinta, o presidente do Parlamento, o islâmico Saad Katatni, afirmou que a tragédia ocorreu por causa da "deficiência e negligência" dos agentes de segurança e alguns deputados pediram a renúncia do ministro do Interior, Mohammed Ibrahim. Já os políticos da Irmandade Muçulmana, que domina a assembleia, disse que uma mão "invisível" está por trás da tragédia.
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Mais de 70 pessoas morreram na quarta-feira à noite pelos distúrbios ocorridos após o jogo de futebol em Port Said, onde os torcedores do clube local Al-Masry e os do Al-Ahly, do Cairo, iniciaram uma briga.
Pelo menos mil pessoas ficaram feridas na invasão do campo e nas brigas nas arquibancadas ao final da partida. Testemunhas disseram que muitos torcedores morreram prensados em portões trancados do estádio.
Esta foi a pior tragédia na história do futebol egípcio, e o mais letal incidente no país desde a queda do presidente Hosni Mubarak, há um ano.
A Junta Militar, que governa o país desde fevereiro do ano passado, declarou nesta quinta-feira três dias de luto nacional e fez uma reunião extraordinária para estudar o caso.
Fonte: http://noticias.r7.com/
Republicado por :RONDA MGR
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