A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na tarde desta quinta-feira (27), cem quilos de fronhas provenientes de hospitais norte-americanos, durante fiscalização de rotina no posto da PRF de Ouricuri, Sertão de Pernambuco. O carregamento estava num carro com placas de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, cidade onde a polêmica da reutilização de material hospitalar supostamente impróprio como tecido para roupas começou, no início deste mês.
De acordo com a polícia, as fronhas apresentam manchas residuais e são oriundas de diversos hospitais dos Estados Unidos. Segundo informações que o proprietário do veículo repassou à PRF, as fronhas seriam comercializadas numa confecção da família dele, que fica na cidade de Miranda, no Maranhão.
Fronhas têm inscrições de vários hospitais dos Estados Unidos, segundo a PRF
A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) foi acionada para fazer a análise do material, no sentido de identificar se os tecidos estão contaminados. Jaime Brito, gerente geral da Agência, afirmou que uma equipe auxiliará a Polícia Federal, responsável pela investigação. “O motorista e o material apreendido estão sendo levados para a delegacia da Polícia Federal, em Salgueiro, onde uma equipe da 7ª Regional de Saúde da Apevisa irá avaliar o produto”, afirmou.
Histórico
No dia 11 de outubro, a Receita Federal apreendeu dois contêineres com cerca de 46 toneladas de lixo hospitalar, vindos dos Estados Unidos. O destino da carga era a empresa Na Intimidade, do empresário Altair de Moura, em Santa Cruz do Capibaribe, polo têxtil no Agreste de Pernambuco.
O advogado Gilberto Lima, que defende Altair de Moura, entregou à Receita Federal, nesta quinta-feira (27), um documento pedindo que os dois contêineres sejam devolvidos para os Estados Unidos. De acordo com Lima, o pedido se deve ao fato de que a carga é incompatível com o pedido feito pelo importador, além do perigo que representa para a saúde.
O inspetor chefe da Receita Federal, Carlos Eduardo da Costa Oliveira, não quis gravar entrevista, mas informou que a devolução vai depender de uma negociação diplomática entre o Brasil e os Estados Unidos e que a carga só sairá daqui se os EUA aceitarem receber os contêineres. Em último caso, o material vai ser incinerado em Pernambuco e as despesas dessa operação serão pagas pela Receita.
Com Informação do : http://esertao.blogspot.com/
Republicado por : RONDA MGR
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