Para
cortar custos e sem ouvir o Congresso, a PF simplesmente transferiu
para empresas privadas a responsabilidade de controlar quem entra e quem
sai do País
Quem
desembarca no aeroporto internacional de Guarulhos (SP), o mais
movimentado do Brasil, acredita que está sendo recebido por treinados
agentes da Polícia Federal ao apresentar seus passaportes para entrar
oficialmente no País. Mas, na verdade, os funcionários que checam e
carimbam os documentos de viagem, fazem entrevistas de imigração e
vistoriam bagagem em busca de drogas e armas são pessoas comuns,
funcionários de uma empresa privada, sem nenhum treinamento ou
compromisso com a defesa da soberania do Estado. O caso de Guarulhos não
é uma exceção. Hoje, empresas prestadoras de serviço dominam o
controle imigratório nos aeroportos, portos e até postos de fronteira.
Parece óbvio, mas entregar a terceiros a fiscalização de quem entra ou
sai do País é temerário e põe em risco à segurança nacional. A
fiscalização deficiente é o paraíso para traficantes, imigrantes
ilegais, criminosos procurados pela Interpol e terroristas, que podem
transitar livremente por aqui sem que as autoridades de plantão tomem
conhecimento. Enquanto o resto do mundo está debruçado em soluções para
reforçar a segurança de suas fronteiras, por aqui o governo terceiriza
o controle de passaportes e imigração nos aeroportos, uma atividade
que nunca deveria ter saído das mãos da Polícia Federal. Hoje,
estima-se que a PF gaste mais de R$ 100 milhões para transferir a
responsabilidade a empresas privadas de um serviço que deveria ser
executado por ela de acordo com a Constituição Brasileira.
Fonte: BLOG DA FORÇA TÁTICA DE CAMOCIM
Postado por : RONDA MGR
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