Enganam-se os que pensam que o
Batalhão de Choque da PM é só para homens. As mulheres também estão
presentes. Vanessa Freire, Cláudia Maria e Raissa Oliveira desempenham
as mesmas funções e têm as mesmas obrigações dos marmanjos. Não há
regalias ou tratamento diferenciado. Ralam pra caramba.
Pra saber o que representa para
uma mulher trabalhar na polícia, principalmente numa unidade preparada
para enfrentar situações de extremo risco e bandidos de alta
periculosidade, o NOVO JORNAL conversou com duas dessas guerreiras. E
aqui vale um elogio público. São tão bonitas quanto destemidas.
Cláudia |
“Sinto-me
orgulhosa. Conquistamos independência e somos muito respeitadas. A nossa
relação aqui é de total confiança e de muito profissionalismo”,
declarou Cláudia. A idade dela pouco interessa. Basta saber que já é
mãe de três filhos e avó. São 19 anos de polícia e de uma carreira
repleta de conquistas. Afinal, antes de ser transferida para o BPChoque,
a loira foi do Bope e hoje integra a Força Nacional de Segurança
Pública (FNSP). É mole?
Vanessa |
Histórico semelhante
tem a colega Vanessa Freire, com 11 anos de corporação. A loirinha não
alisa. Excelente atiradora, ela também veio do Batalhão de Operações
Policiais Especiais e também faz parte da Força Nacional, acionada para
atuar sempre que situações de distúrbio público, originadas em qualquer
ponto do território nacional, requerem sua presença. “Estar na
Polícia Militar e fazer parte do BPChoque para mim é motivo de orgulho,
de realização pessoal e profissional. Mostra a força da mulher, o
quanto somos competentes e capazes”, declarou Vanessa.
Atuar na contenção e dispersão
de multidões em situações de altíssimo risco, gerenciar ocasiões de
crises com a presença de reféns, controlar rebeliões dentro de unidades
prisionais, promover revistas em delegacias e centros de detenção
provisória, agir de forma ostensiva em ocorrências de roubo a bancos e
estabelecimentos comerciais, resgatar pessoas em locais de difícil
acesso e capturar criminosos de alta periculosidade. Estas são algumas
das atribuições a que são destinadas as moças do batalhão. O Batalhão de
Choque da Polícia Militar do Rio Grande do Norte completou um ano no
mês passado.
O BPChoque é uma das unidades
mais bem equipadas da PM. Os policiais se utilizam de aproximadamente 30
viaturas novinhas em folha e armamentos não letais, como pistolas de
descarga elétrica (Taser), espingardas de munição de borracha,
lançadores de granadas de gás lacrimejante e bombas de efeito moral.
Porém, é recomendável não se meter a besta. O batalhão também dispõe de
armas de grosso calibre. Em cada viatura há pelo menos três homens
armados até os dentes, com pistolas e fuzis capazes de derrubar até um
pequeno avião.
A história do BPChoque pode ser
curta, mas já coleciona alguns resultados considerados bastante
positivos no combate à criminalidade, especialmente na capital potiguar.
Neste um ano de atuação, segundo as estatísticas apresentadas, o
batalhão, com cerca de 300 homens, conseguiu apreender 48 quilos de
entorpecentes, retirou de circulação 53 armas de fogo, recuperou 25
veículos roubados ou furtados, deteve e conduziu às delegacias 65
suspeitos e ainda entrou em confronto armado com bandidos em cinco
situações. Nenhum PM ficou ferido em combate neste período, mas três
criminosos não tiveram a mesma sorte. “Infelizmente morreram”, frisou o
coronel Silva Júnior, que assumiu o comando no mês passado.
Fonte: BLOG DOS SETINELASDOAPODI
Postado por: RONDA MGR
0 comentários:
Postar um comentário
Sua opinião é importante! Este espaço tem como objetivo dar a você leitor, oportunidade para que você possa expressar sua opiniões de forma correta e clara sobre o fato abordado nesta página.
Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião do RONDA MGR NEWS.