Inquérito judicial ficará com desembargador Amaury Moura |
O Pleno do Tribunal de Justiça reuniu ontem a Corte em sessão
extraordinária de caráter reservado para definir as medidas a serem
adotadas em relação à custódia do magistrado Franki Fernandes Coriolano,
detido na cidade de Luis Gomes, no dia 17 de março, por disparar arma
de fogo em via pública sob estado de embriaguez. A Corte decidiu pela
homologação da prisão preventiva do magistrado e deferiu o pedido para
tratamento psiquiátrico na Casa de Saúde Natal (Hospital Psiquiátrico
Dr. Severino Lopes), assim como a instauração do inquérito judicial a
ser distribuído no Tribunal de Justiça e de processo administrativo
disciplinar, cujo relator sorteado foi o desembargador Amaury Moura
Sobrinho.
O juiz Franki Fernandes Coriolano, que trabalha na Sexta Vara da Família
de Natal, foi preso na quinta-feira passada após efetuar disparos em
via pública na cidade de Luís Gomes, distante 200 km de Mossoró. O
magistrado foi preso por força de um mandado do Tribunal de Justiça.
De acordo com o delegado regional de Pau dos Ferros, Inácio Rodrigues de
Lima, a prisão do juiz foi feita após denúncias feitas por moradores da
cidade. As denúncias começaram durante o Carnaval, segundo Inácio
Rodrigues. Antes da operação realizada na quinta-feira passada, as
polícias Civil e Militar da região já tinham tentado prender o juiz.
“Tentamos ouvir testemunhas, mas ninguém queria falar sobre o caso”,
fala Inácio.
Após essa primeira tentativa, as denúncias continuaram. A inormação que
chegava à polícia é que o juiz passava o dia bebendo e costumava efetuar
disparos, alguns de dentro do sítio e outros em via pública. Na
quinta-feira, novos disparos foram efetuados em um bar da cidade. Porém,
dessa vez, a polícia já estava de posse de um mandado de prisão
preventiva decretado pela desembargadora Judite Nunes, presidente do
Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, a segunda instância
judicial. Com a ordem judicial, os policiais voltaram novamente à
cidade.
Ainda segundo Inácio Rodrigues, o juiz ainda relutou em se entregar ao ser informado sobre o mandado judicial, mas acabou cedendo e foi preso. No sítio, ainda foram apreendidas algumas armas de cano longo, além da arma de pequeno porte que foi usada nos disparos da via pública.
Ainda segundo Inácio Rodrigues, o juiz ainda relutou em se entregar ao ser informado sobre o mandado judicial, mas acabou cedendo e foi preso. No sítio, ainda foram apreendidas algumas armas de cano longo, além da arma de pequeno porte que foi usada nos disparos da via pública.
Fonte : Tribuna do Norte.
Postado por : RONDA MGR.
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