FOTO: JOÃO COTTA/DIVULGAÇÃO
Rodrigo
Pimentel, 40, estreia amanhã como comentarista de segurança pública do
"Bom Dia Brasil", da Globo. Nesta entrevista, ele comenta o motim dos
bombeiros do Rio de Janeiro e as alternativas para conter a violência no
Brasil.
FICHA INFORMATIVA - Reproduzido de: Portal O Tempo - Autor: André Juste, repórter - Publicação: 12/06/2011 - Imagem: Publicada no site de origem. Leia a Matéria Completa no Site de Origem: Clique Aqui
Entrevista com Rodrigo
Pimentel - Ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais
(Bope) - Corroteirista do filme "Tropa de Elite".
O que significam os
últimos acontecimentos envolvendo os bombeiros no Rio de Janeiro, em
termos de segurança pública? A população está segura?
No caso dos bombeiros, o que falta é uma política salarial. O que aconteceu após o movimento, sim, afeta a segurança pública. Diante
de políticos pouco habilidosos e da ausência de uma política salarial
de segurança pública, tornamos-nos reféns desses episódios.
Lembro que esse episódio no Rio não foi único: tivemos em Fortaleza em
1997 um evento parecido; em Minas Gerais, em 1998; em Tocantins em 1999.
Em São Paulo, inclusive, a Polícia Civil cercou o Palácio Bandeirantes
no ano passado. Enquanto os governantes não derem uma política salarial,
um plano de carreira para as categorias, esse movimentos deverão se
repetir no país.
Para invadir o quartel, os bombeiros tinham o direito de levar os familiares?
Eles
não deveriam levar seus familiares. Mas vamos lembrar que esses
bombeiros estavam desesperados em função de baixíssimos salários,
ansiosos por um posicionamento do governo estadual, reclamando condições
precárias de trabalho. Quando você não tem uma liderança efetiva,
alguém que lhe dê satisfação, um líder sensível a essas demandas, está
formado o quadro para uma rebelião, um motim. Os motins ocorrem em
função dos líderes e não em função da base. Insensibilidade e
intransigência provocam o motim. E foi isso o que aconteceu no Rio de
Janeiro. No entanto, os bombeiros não deveriam expor seus familiares a
essas reivindicações.
Como você avalia a ação do Bope?
O
Bope é uma tropa profissional, leal ao comandante geral da Polícia
Militar. É uma tropa legalista, que trabalha em favor da lei. A
ordem deveria ser restabelecida, os bombeiros estavam na prática de um
crime militar, e o Bope foi usado de forma profissional. Mas é evidente
que, no coração de cada policial militar do Bope, havia uma
solidariedade. Não com o crime praticado, mas com o pleito do
profissional bombeiro.
A retomada do quartel poderia ter sido feita por meio de negociação?
Poderia
ter sido feita e seria a alternativa tática mais viável e que
implicaria menos riscos. Mas o governo do Estado optou por uma retomada
do quartel. É verdade que os bombeiros estavam praticando um crime
militar e deveriam ser presos. No entanto, em outras situações, a
prática é outra. Um exemplo simples: quando
há uma rebelião em um presídio brasileiro, normalmente os governos
persistem muito mais na negociação do que na ocorrência com os
bombeiros. A polícia demora dias para optar pela invasão. No caso da
rebelião no quartel dos bombeiros no Rio, a opção pela invasão foi quase
imediata.
LEIA A INTREVISTA COMPLETA DIRETAMENTE DO SITE, CLICANDO NO LINK ACIMA
Fonte: http://toxina1.blogspot.com
Postado por : RONDA MGR




















0 comentários:
Postar um comentário
Sua opinião é importante! Este espaço tem como objetivo dar a você leitor, oportunidade para que você possa expressar sua opiniões de forma correta e clara sobre o fato abordado nesta página.
Salientamos, que as opiniões expostas neste espaço, não necessariamente condizem com a opinião do RONDA MGR NEWS.